segunda-feira, 3 de junho de 2013

Half-Drag

Half-Drag é o nome do projecto do fotógrafo nova-iorquino Leland Bobbé, que retrata os dois lados de drag queens da cidade.

"Através do poder de cabelo e maquilhagem, esses homens são capazes de transformar-se completamente e encontrar o seu lado feminino, enquanto, simultâneamente, mostram o seu lado masculino", disse Bobbé ao Huffington Post.

E atenção, de acordo com o mesmo, não se trata de montagens, pois as imagens foram feitas num único clique.

Estas são algumas das imagens




Todas as imagens podem ser vistas aqui

 Esta postagem foi feita através do blog da revista Qüir.

36 comentários:

  1. E alguns deles bem bonitos tanto em versão drag como em não drag.
    Quem sabe mexer com a maquilhagem, as perucas e os adereços cosméticos consegue criar personalidades completamente diferentes e reais. Já fui cuscar o trabalho do senhor e de facto é muito interessante 0_0

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Pedro
      o que torna este trabalho admirável é ser um só rosto, "semi-trabalhado".
      Abraço amigo.

      Eliminar
  2. É brutal.
    Gosto muito da arte, quando bem feita.

    ResponderEliminar
  3. É verdade, que existem homens que ficam mais giros enquanto mulheres.

    Gosto de ver show´s de Transformismo :)

    Mas, nada me seduz nada ir para a cama com um homem vestido de mulher...

    Abraço amigo

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Francisco
      não concordo contigo; um homem é sempre um homem, pelo menos gosto de os ver como homens.
      Aprecio a beleza feminina numa mulher, isso sim, rmbora não seja "consumidor".
      Quanto aos shows de transformsmo, gosto se for bem feito e se o travesti está bem maquilhado e vestido; ou então que subverta o transformismo puro e mostre que é mesmo um homem vestido de mulher para mostrar a sua arte, como fazia admirávelmente o José Manuel Rosado, a saudosa Lídia Barloff, que cometeu a proeza de manter um show de travesti, durante mais de três anos consecutivos no "Finalmente", a ponto de ser um "must" da noite lisboeta e haver uma romaria aquela discoteca - nunca tanto heterossexual foi a uma discoteca gay como nesse tempo.
      Abraço amigo.

      Eliminar
  4. Hoje consegui abrir os comentários, vamos ver até onde posso ir. MY Way....Elvis é a minha Paixão desde a adolescência. Linda musica e belíssima voz. Quanto às fotos estão espectaculares. Eles conseguem maravilhas com a maquilhagem, coisa que muitas mulheres nunca conseguirão. Beijinhos

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Mary
      ainda bem, pois eu não imagino onde possa estar o erro.
      Quanto à música, o "My Way" é quase um hino dos travestis, que adoram imitar a Shirley Bassey; mas eu preferi pôr a versão do Elvis, porventura menos conhecida, mas para mostrar que o "Rei" continua vivo.
      As fotos são maravilhosas e representam mais que trabalho - pura Arte!
      Beijinho.

      Eliminar
  5. O transformismo / travestismo é arte, e uma arte tão nobre como qualquer outra. O pai tem quase a tua idade, querido João, e, nos seus tempos de juventude, chegou a ir com amigos a bares gay, os primeiros que surgiram pós 25 de Abril. Em alguns desses bares havia show de transformismo. Ele viu e achou nobre. Nada disso diminuiu a sua masculinidade. Bom, mas eu sou um privilegiado porque tanto o pai como a mãe, nesse aspecto, são bem liberais! O pai até mais. Um desses bares chamava-se "Scarlatti", da famosa Guida Scarlatti. Provavelmente lembrar-te-ás. :)

    abraço.

    ResponderEliminar
  6. Mark
    claro que me lembro. Foi o primeiro bar a ter transformismo todas as noites e era um lugar requintado e muito bem frequentado por gente gay e hetero; era moda ir ao Scarlatty e a Guida Scarlatti era um conhecido arquitecto aqui de Lisboa, o Carlos Ferreira.
    Eu cheguei a ir lá com uma irmã minha e o meu cunhado.
    Depois vi muito transformismo, umn bons, outros que deixavam muito a desejar, mas omelhor era sem dúvida a Lídia Barloff, que me recordo de ver num bar que já não existe, vestida de Carmen Miranda, com uma gaiola na cabeça, com um pássaro lá dentro - era um assombro!
    Abraço amigo.

    ResponderEliminar
  7. Que trabalho tão interessante e com tão pouca divulgação!!
    Adorei ver os rostos, como há um traço feminino em cada homem... e nas mulheres também.
    Muito obrigada pela partilha João.
    Gostei da música que colocou ali em cima, há dias foi-me enviada por um coração perdido.
    Abraço doce e espero que esteja a recuperar bem da queda.
    Sairaf

    ResponderEliminar
  8. Sairaf
    o meu coxis está "quase" bom...
    E estas fotos mostram que todos nós somos muito "complicados", mas num bom sentido, hehehe...
    A música é revivalista, mas boa.
    Já não há vozes assim.
    Beijinho.

    ResponderEliminar
  9. Adoro drag queens, em parte e não só porque adoro o RuPaul e sou ultra viciado no programa dele que tem trazido muitos artistas à fama merecida, há várias aqui que eu reconheço, se não me engano vi a Jujubee (season 2), a Alaska Thunderfuck e a Ivy Winters da season 5.

    Já tinha visto este trabalho e é assombroso.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Eolo
      não te sabia um "expert" na matéria, mas é bom saber que a tua opinião é bem positiva.
      Claro que conheço o RuPaul, embora não siga o seu programa.
      Abraço amigo.

      Eliminar
    2. Não sou grande expert honestamente, tenho é um grande vício de televisão. Se conseguires ver, é brilhante. Não há palavras.

      Eliminar
    3. Pois, mas comheces alguns destes homens, e portanto tens conhecimentos deste assunto que eu e a maior parte das pessoas não tem.
      Por acaso não viste nunca actuar, cá em Portugal a Lídia Barloff?
      Abraço amigo.

      Eliminar
    4. Não, este interesse surgiu em 2008 e ainda não fui ver drag português.

      Um abraço

      Eliminar
    5. É pena não haver no You Tube vídeos da Lidia Barloff. A única coisa que consegui foi uma interpretação da Wanda Stuart (tão novinha) num dos programas "Grande Noite" do La Féria, em que a Lídia Barloff faz apenas figuração...
      http://www.youtube.com/watch?v=YGslpKVfoXc
      Abraço amigo.

      Eliminar
  10. Fico sempre fascinada com o poder de transformação de uma maquillage bem feita! É uma arte, e nestas fotos isso está bem provado...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Justine
      fascinante é um bom adjectivo para esta arte.
      Beijinho.

      Eliminar
  11. absolutas obras de arte.
    obrigada.
    bjs.

    ResponderEliminar
  12. Respostas
    1. Fragmentos
      o que se pode fazer "trabalhando" um rosto humano...
      Beijinho.

      Eliminar
  13. Estou sem palavras! Alguns são bastante bonitos tanto como homens como mulheres! Verdadeiras obras de arte! ^^

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. João
      a arte tem variadíssimas formas de ser expressa; esta é uma delas.
      Abraço amigo.

      Eliminar
  14. Amigo, desculpa a graçola mas, depois da maquiagem só apalpando é que um gajo vê a diferença. :D
    Abraço.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Catso
      tens toda a razão; e apalpando em todo o lado...
      Abraço amigo.

      Eliminar
  15. Magnífico trabalho!
    Para além do espectáculo artístico que é a transformação cosmética, o que esta produção me faz pensar é na imensa multiplicidade de categorias associadas ao Transgender e a construção da identidade que cada um faz, mais ou menos próximas das que já existem, mas sem "medo da normalidade" (partindo da ideia do Sr. Arno Gruen)- I did it My Way!
    Obrigado João!

    Abraço

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. João
      acho que isto, abstraindo a parte artística, que nunca é demais enaltecer, tem um pouco a ver, no fundo com aquilo que o Mr.Kinsey dizia...
      Abraço amigo.

      Eliminar
  16. Visual e esteticamente, lindos modelos! Quer a parte feminina, quer a masculina.
    Já que falas da Lydia Barloff, vi várias vezes os seus shows inclusive o da Carmen Miranda e as suas actuações sugerem-me um termo que se usa no Brasil: PO-DE-RO-SA!

    Um abraço com amizade!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Lear
      como já tudo foi dito sobre abeleza dos modelos, prefiro referir o facto de teres visto os shows da Lídia Barloff, com o seu fabuloso travesti burlesco, e aquele seu vozeirão de homem, hehehe...
      O show em que ela aparecia como Carmen Miranda era num bar já desaparecido quase no início da Rua da Imprensa Nacional.
      Mas "A Dança das Bruxas" é que foi o seu maior êxito, esgotando noites e noites no "Finalmente".
      Abraço amigo.

      Eliminar

Evita ser anónimo, para poderes ser "alguém"!!!